Designada pela ONU como alimento do futuro, a spirulina é uma ‘alga’, com uma concentração extraordinária de nutrientes, que os astronautas da NASA levam nas missões. Mas vejamos os benefícios da spirulina, o que é, e como pode ser consumida.
A spirulina é conhecida como uma ‘alga’, mas é efetivamente uma cianobactéria do grupo das cianofitas, podendo ser também denominada de microalga. Consumida há milhares de anos por povos indígenas, sobretudo no México e em alguns países africanos.
Com forma de espiral e cor verde-azulada, a spirulina possui uma elevada concentração de proteínas (mais de 60%), vitaminas, sobretudo B12 e betacaroteno, minerais, nomeadamente ferro, e compostos fenólicos. Por não ter parede celular, esta microalga é facilmente digerida.
Os benefícios da spirulina ganharam maior popularidade à mesa quando a NASA a incluiu, como suplemento, na dieta dos astronautas, em viagens espaciais.
Embora não existam evidências científicas que atestem as inúmeras mais-valias atribuídas a spirulina – disponível em pó, cápsulas ou adicionada em bebidas e alimentos-, vários estudos sugerem a sua eficácia na atenuação de sintomas ou tratamento de algumas doenças. Em causa, estão as suas propriedades anti-inflamatórias e antivirais, assim como a capacidade para fortalecer o sistema imunitário.
Mesmo sem todos os benefícios da spirulina para a saúde provados, a concentração de nutrientes conferiu a caracterização da spirulina como tendo um grande potencial para diminuir a malnutrição em todo o mundo, daí ter sido considerada pela ONU, em 1974, como “um alimento do futuro”.
A spirulina é ainda fonte de ácido gama-linolénico (GLA), um tipo de ácido gordo essencial, ou seja, que o organismo não produz e necessitamos de obter através da alimentação, que desempenha funções importantes no funcionamento do cérebro, na saúde dos ossos e na regulação do metabolismo.
Para saber saber sobre o tema dos superalimentos, leia a nossa entrevista ao Dr. João Ramos “superalimento o que são“.
Autor
À Roda da Alimentação