Há poucas coisas tão doces como a marmelada, que se come geralmente com torradas, bolachas, enquanto ingrediente de sobremesas ou até no recheio de certos pratos de uma culinária mais sofisticada. Esta sugestão é, como sempre, uma opção equilibrada. Não leva açúcar adicionado, mas nem por isso fica atrás das receitas mais tradicionais.

Marmelada à moda antiga

A marmelada é uma conserva doce com uma longa história. Feita à base de marmelos, uma fruta pertencente à família das maçãs e das peras, remonta aos tempos antigos das regiões mediterrânicas da Grécia e de Roma, que já conheciam os processos de cozedura dos marmelos aos quais adicionavam mel. O resultado era uma pasta bastante doce, que tanto era usada como alimento ou para fins medicinais.

Durante a Idade Média, a marmelada era servida em banquetes e ocasiões especiais, sendo por isso símbolo de um certo estatuto social. No entanto, com as grandes expansões da Europa, o marmelo tornou-se menos raro, foi levado para outras partes do mundo – incluindo o continente americano – o que contribuiu para fazer da marmelada uma iguaria global, que, no século xvii, se tornou bastante acessível para a população em geral, à medida que o preço do açúcar foi também ficando mais baixo.

Atualmente, a marmelada é feita no mundo inteiro, tanto com a tradicional receita tradicional de marmelos – à semelhança daquela que lhe deixamos hoje – como noutras versões criativas que utilizam frutas diferentes, nomeadamente laranja, morango e framboesa.

Receita de marmelada caseira

Esta receita tem a vantagem de não levar açúcar adicionado e manter um sabor agridoce com uma textura espessa e consistente, como compete a esta iguaria. Basta cozer os marmelos com limão e dois paus de canela, acrescentar tâmaras e triturar tudo com a varinha mágica; de seguida, armazena-se em taças de vidro ou frascos esterilizados. Além de poder barrá-la no pão, em bolachas ou biscoitos, fica particularmente bem com queijos tradicionais, requeijão ou queijo fresco.

Bom apetite!